

Fábio Elias tinha apenas 14 anos quando a Relespública nasceu. Fãs do The Who, Emanuel Moon, Ricardo Bastos, Daniel Fagundes e Fábio logo chamaram a atenção pela precocidade e pelo visual mod.
Após a trágica morte de Daniel, a banda passou por momentos difíceis tentando se reestruturar musical e emocionalmente. Gravaram um CD como quinteto; mas, o caminho não era aquele.
Como trio, os amigos recuperaram o ímpeto inicial e se estabeleceram com shows vigorosos cuja pressão sonora empolgava os seguidores da banda.
Porém, 20 anos de trabalho duro e uma certa frustração com o cenário independente causaram um desgaste tão grande que resolveram dar um tempo. "O rock no Brasil ainda gosta de ser tosco. A consciência terceiro mundista atrapalha muito", diz Fábio. E completa: "Ninguém da Reles disse que a banda acabou. Só parou pra respirar".
Como trio, os amigos recuperaram o ímpeto inicial e se estabeleceram com shows vigorosos cuja pressão sonora empolgava os seguidores da banda.
Porém, 20 anos de trabalho duro e uma certa frustração com o cenário independente causaram um desgaste tão grande que resolveram dar um tempo. "O rock no Brasil ainda gosta de ser tosco. A consciência terceiro mundista atrapalha muito", diz Fábio. E completa: "Ninguém da Reles disse que a banda acabou. Só parou pra respirar".

Já casado, o guitarrista sentiu que era tempo de mudanças. "Queria fazer coisas mais leves, românticas. Era outro momento da minha vida". Em 2009, instalado em um flat em São Paulo, Fábio trocou a guitarra pelo violão e foi em busca de espaço em um mercado em ascenção, o sertanejo. "Eu entendo as críticas à minha mudança brusca. Não tenho mágoas".
Novamente solteiro, deixa de lado as agruras rurais, reencontra os parceiros 17 meses depois da separação e preparam o retorno. "Foi bom parar depois de tanto tempo na estrada". Revigorados, Emanuel, Ricardo e Fábio já estão ensaiando para o "show da volta", que será no dia 4 de fevereiro, com o Nazareth (!), em Ilha Comprida, São Paulo.
Depois disso, lançam um DVD com as músicas de "Efeito Moral" e mais uma inédita, "James Brown", esta com a participação de Xandão, do Rappa. O DVD, cujo nome ele não quis adiantar ("é surpresa"), foi gravado em 2009 e está sendo mixado.
Depois disso, lançam um DVD com as músicas de "Efeito Moral" e mais uma inédita, "James Brown", esta com a participação de Xandão, do Rappa. O DVD, cujo nome ele não quis adiantar ("é surpresa"), foi gravado em 2009 e está sendo mixado.

Sobre o momento atual, Fábio comenta bem humorado: "Tô de férias e tocando". E afirma: ""Foi bom voltar e perceber que tanto a cidade quanto eu mudamos pra melhor". Para tantas explicações e entrevistas que tem dado ultimamente, o músico possui um repertório de frases prontas: "A melhor coisa de ter cantado música sertaneja foi soltar minha voz. Canto com mais facilidade, desenvoltura e sentimento".
Todo mês toca com Os Carimbadores Malucos ("é uma brincadeira séria"). Recentemente, incorporou-se à Country Aero Diesel. E toda quinta faz um acústico solo no bar Pasárgada.
Todo mês toca com Os Carimbadores Malucos ("é uma brincadeira séria"). Recentemente, incorporou-se à Country Aero Diesel. E toda quinta faz um acústico solo no bar Pasárgada.
Fábio é entidade musical da nossa cidade, é uma representação continua do rock curitibês, é como se fosse uma extensão do que o Ivo do Blindagem representou pra nossa geração, o respeito conquistado pelo artista Fábio Elias coloca em sinuca todas as críticas, em qualquer ramo o Fábio é gênio compositor, é uma maquina de fazer música e criar. Seja bem vindo Fábio, o Mal Caiu!
ResponderExcluirFábio é um artista legítimo, como se vê poucos hoje em dia...vive da música e para a á musica...é quase shakespeareano. A cena musical curitibana tem muito a ganhar com uma personalidade artística tão forte...tomara que venham outras, Curitiba merece!
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