Esta entrevista partiu de um post de Birlinha Fabiola, que colocou EME mio a 2.300 participantes do grupo da RMC: “Curtindo a RMC!!!”. Essa frase rendeu 24 comentários interessantíssimos, dentre eles surgiu Sérgio Dilan Ribeiro “Como a Tatiana Oliveira, também não sou músico, mas sempre procuro prestigiar as bandas daqui. E ouço muito a RMC, inclusive anotando o nome de bandas e músicas que me chamam a atenção - tenho mais de 40 anotações até o momento. Depois, procuro mais informações sobre as bandas e tals. Sou amigo do pessoal do O Trilho Rock e do Pão de Hamburguer, duas bandas que, em minha opinião, são ducarai! E procuro sempre conhecer mais bandas. Há muito diamante escondido sob os boqueirões de nossa cidade! Basta primeiramente se interessar pelo som daqui, depois ir atrás. E a RMC está dando uma imensa força ao fazer o que as nossas rádios tradicionais, e cada vez mais nacionalizadas, não fazem: TOCAR O SOM CURITIBANO E PARANAENSE! Por isso, como diria uma amiga, "força na peruca!!!" Hehehehehe!”. E a Tatiana Oliveira “Não, Rodrigo Ferreira Do Amaral, não sou música não. Faço parte da platéia, apenas. De uma interessadíssima platéia, sempre.”, que estava reclamando das repetições musicais da rádio, enfim conversa para técnicos em webradio, e produtores achando que a música de seu artista tem que tocar a toda hora. É uma estratégia, visto que, até então, poucos conheciam a música curitibana, salvo youtubes mais bonitos e que estão ficando carecas de saber sem saber que existe uma cosmopolita Curitiba pluralmente cheia de Ivos Rodrigues saudosos e torcendo pelo rock n roll.
Seguimos agora com nosso amigo e ouvinte da rádio Sérgio Dilan Ribeiro.
Ségio começa nossa conversa “Então... estou enviando uma foto com alguns encartes de cds de bandas locais que possuo (Bandas Malazarte, NumtemCaô, Pão de Hambúrguer, O Trilho, Coletânea Não Estacione, Depois das Três e Zirigdum Pfóin ), umas bandas mais antigas, outras atuais”
Como conheceu a RMC?
- Foi através do já saudoso programa 91 Minutos, da Rádio 91 Rock, que promoveu uma entrevista com vocês. A partir daí, entrei no blog da Rádio Música Curitibana e inseri o endereço entre meus sites favoritos.
Quando conheceu, qual foi a primeira impressão em relação ao conceito da rádio?
- A melhor possível. Curitiba é uma nascente de ótimas bandas, mas a divulgação das mesmas junto ao público, quando não existe, é muito discreta. Um ou outro meio de comunicação divulgava talentos locais, mas com muitas limitações. Álbuns de coletâneas apareciam em certos tempos (alguns na época do programa Garage 96). Um sopro de esperança foi com a Rádio Mundo Livre FM, que lançou acústicos com bandas locais e promoveu shows das mesmas. Também surgiu o projeto Gravando Curitiba, promovendo 12 ótimas bandas, com CD promocional e shows. Agora, com uma rádio online cujo objetivo é a divulgação da música local, independente de gênero, tende a atingir um maior público e "fazer acontecer" no cenário musical curitibano.
Quais são as bandas que mais gosta das que tocam na rádio?
- As bandas O Trilho e Pão de Hambúrguer são de sonoridades diferentes, porém com feeling especial e integrantes muito profissionais nas melodias que produzem. Vale a pena os ouvintes conhecerem melhor o trabalho deles! Outras bandas que, na minha eclética opinião, chamam atenção são: A Chave, Uh La Lá, Eletro Silvino, Sara 572, Dissonantes, Pale Ale Riders, Sick Sick Sinners, CWBillys, O Lendário Chucrobillyman... e vários mais! Isso que existem excelentes bandas que ainda não ouvi na RMC, provavelmente por não terem enviado material a vocês (e seria muito interessante conhecer): Te Extraño, Giovanni Caruso e o Escambau, Apanhador Só, A Quarta Parede, Bloqueio Mental, ...
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Acervo de CDs curitibanos |
Por ser uma rádio na Internet, já mostra seu diferencial, acha que isso tem algum efeito em relação aos ouvintes?
- Só o fato de promover a música local já mostra seu diferencial. Quanto a ser uma rádio online, o acesso é mais restrito, não alcançando parte da população que não possui internet. Porém, quem tem acesso à rádio é mais exigente e realmente procura qualidade. E este é o ponto em que a diferenciação traz benefícios, pois cobranças construtivas tendem a uma procura por melhor programação, e quanto maior qualidade, mais aumenta o número de ouvintes.
Quanto a qualidade musical de nossos artistas em relação as rádios convencionais, acha que é preciso mudar alguma coisa?
- Há algumas músicas na programação que necessitariam de um melhor tratamento do áudio. Mas a qualidade referente à sonoridade, arranjos e composição das músicas das bandas locais não devem em nada às bandas conhecidas nacionalmente. Há até muitas bandas daqui que estão em um nível muito acima de "jabás de gravadoras".
Tem ido a shows de artistas curitibanos?
- Está difícil, infelizmente. Com filha neném em casa, as oportunidades são raras. E sei que o maior apoio que se pode oferecer a uma banda é a presença em um show! Mas faço o que posso: procuro, pela internet, dar apoio no que for preciso, de votação à uma banda que gosto em sites de concursos musicais à indicação de vídeos/áudios para os amigos, seja pelo Facebook, e-mail ou pessoalmente.
Agradeço imensamente à atenção que a Rádio Música Curitibana dispensa a seus ouvintes. É um sinal de profissionalismo e procura pela excelência!
Qualquer coisa, estou à disposição!
Atenciosamente,
Sérgio Ribeiro, vulgo DILAN.
Agradecemos todo o carinho que tem pela rádio Sergio. Uma observação é que nunca fomos a este programa da 91Rock., fomos ao programa da Maria Rafart! Mas isso pouco importa. O importante é que você nos escuta, e estamos mandando abraços de toda a nossa equipe.
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